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Fenilefrina

Fenilefrina: vasoconstritor eficaz no tratamento de hipotensão e congestão nasal. Consulte sempre um médico antes de usar qualquer medicamento.
Por: Dafratec | Em 23/05/2025 | Termo
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Fenilefrina: Propriedades, Uso, Mecanismo e Segurança

O que é Fenilefrina?

A fenilefrina é um agente simpatomimético seletivo, classificado como um agonista dos receptores alfa-1 adrenérgicos. É amplamente utilizada em medicina para tratamento de hipotensão, congestão nasal, e como midriático em exames oftalmológicos.

Fenilefrina: Propriedades, Uso, Mecanismo e Segurança

Fórmula Química

  • Nome IUPAC: (R)-3-[(1R)-1-Hidroxi-2-(metilamino)etil]fenol

  • Fórmula molecular: C₉H₁₃NO₂

  • Peso molecular: 167,21 g/mol

Referência: https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Phenylephrine

Propriedades Físico-Químicas

  • Estado físico: sólido cristalino branco a ligeiramente amarelado

  • Solubilidade: solúvel em água e álcool

  • Ponto de fusão: 131–135 °C

Mecanismo de Ação

A fenilefrina atua como um agonista seletivo dos receptores alfa-1 adrenérgicos, promovendo vasoconstrição ao estimular essas fibras musculares lisas dos vasos sanguíneos. Isso resulta em aumento da resistência vascular periférica e consequente elevação da pressão arterial.

  • Efeito vasoconstritor: reduz congestão nasal, utilizado em descongestionantes tópicos.

  • Efeito midriático: dilatação da pupila sem paralisação da acomodação, utilizado em exames oftalmológicos.

Indicações Clínicas

  1. Hipotensão arterial: para elevação rápida da pressão arterial em casos de choque ou hipotensão perioperatória.

  2. Congestão nasal: presente em sprays e colírios descongestionantes.

  3. Midríase: para exames oftalmológicos e cirurgias oculares.

  4. Tratamento de priapismo: em algumas formulações intracavernosas.

Farmacocinética

  • Administração: oral, intravenosa, tópica (nasal e oftálmica).

  • Absorção: oralmente, é absorvida, mas sofre metabolismo de primeira passagem, reduzindo sua biodisponibilidade.

  • Metabolismo: principalmente hepático via desaminação.

  • Meia-vida: aproximadamente 2-3 horas quando administrada por via intravenosa.

  • Excreção: renal, na forma metabolizada.

Dosagem e Administração

  • Via intravenosa: dose inicial de 0,5 mg a 1 mg para controle da hipotensão, ajustada conforme resposta clínica.

  • Via oral: utilizada em formulações específicas para congestão nasal.

  • Tópica nasal: uso limitado e por curto período devido ao risco de taquifilaxia.

Efeitos Adversos

  • Hipertensão

  • Bradicardia reflexa

  • Arritmias

  • Cefaleia

  • Ansiedade e tremores (menos comuns)

  • Irritação nasal ou ocular (com uso tópico)

Contraindicações

  • Hipersensibilidade à fenilefrina

  • Hipertensão grave

  • Taquiarritmias

  • Feocromocitoma (tumor adrenal produtor de catecolaminas)

Interações Medicamentosas

  • Potencializa o efeito de outros agentes vasoconstritores.

  • Pode antagonizar anti-hipertensivos alfa-bloqueadores.

  • Uso concomitante com inibidores da MAO pode aumentar risco de hipertensão grave (reação potencialmente fatal).

Referências Técnicas e Científicas

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